Enviada em: 31/10/2017

Os desafios da diversidade de gênero no Brasil são um problema muito presente no cotidiano do brasileiro. Isso deve ser enfrentado, uma vez que o número de casos de crime de ódio por conta da opção sexual cresce exponencialmente nas cidades brasileiras. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: um pouco da questão religiosa e a luta da comunidade LGBTTT.        Esse caótico cenário começou com o crescimento da igreja católica, principalmente na idade média, que em seu texto sagrado, a Bíblia, condena a prática do ato sexual entre dois indivíduos do mesmo sexo. Essa medida foi proposital, era o que a religião precisava para manter seu poder ditando os bons costumes e condenando o que poderia ameaça-la. Porém, agora se tornou um problema que só tende a aumentar, e a possível solução seria uma mudança no paradigma religioso, visto que, com tamanha influência no século XXI, as legiões de fiéis tornar-se-iam mais tolerantes e respeitosas com as diferenças e opções individuais se fosse uma determinação do Papa, o chefe da igreja.        Com tamanho preconceito, a partir de 1970, a comunidade LGBTTT, vem buscando uma ampliação nos seus direitos e uma maior representatividade. Recentemente, uma luta jurídica no Brasil tentou retomar o status de patologia ao homossexualismo quando uma psicóloga tentou argumentar sobre o tratamento para isso e uma “cura gay”. Historicamente, desde 1990 a OMS não trata mais como doença, sendo considerado apenas uma opção sexual. A dimensão do problema é tão grande que, mesmo com todos avanços, ainda hoje, vemos diariamente notícias que mostram crimes de ódio contra pessoas LGBTs.        Diante dos argumentos supracitados, é dever do Estado, segundo a constituição atual, prover segurança, como Hobbes diz: “o homem é o lobo do homem”, e é o próprio ser humano que agride o seu igual. Portanto, cabe aos governantes maciço investimento em educação, a base do futuro e respeito, implementando nas escolas uma disciplina que promova debates com os alunos (devidamente acompanhados por seu responsável) e representantes da comunidade LGBTTT, a fim de proporcionar o respeito e criar a noção que apesar das diferenças somos todos iguais.