Na biologia, mais especificamente em genética, o sistema XY é o que identifica o sexo existente nos seres humanos e outros mamíferos. Contudo, o que determina realmente o indivíduo ser homem ou mulher, não está ligado à ciência, e sim ao gênero que o mesmo se identifica, o que caracteriza a homo, hétero ou bissexualidade. Sendo assim, ao observar tal cenário em pleno século XXI, é possível encontrar ainda a violência causada pela intolerância, e os problemas psicológicos acarretados na vida da vítima. A priori, o desprezo da sociedade para/com os homossexuais proporciona diversos conflitos, quando agressões são utilizadas como forma de crítica. Segundo pesquisas feitas pelo jornal "Estadão", em 2016, a cada uma hora, uma pessoa sofre brutalidade no Brasil, por conta de sua opção sexual ligada ao gênero, e isso resulta em diversos prejuízos físicos, como ter braços, pernas e dentes quebrados, e em casos mais grave até mesmo a morte. Outrossim, o psicológico também é afetado, uma vez que a reprovação social, por conta do preconceito, promove a dificuldade de encontrar oportunidades de trabalhar, estudar e de se integrar. Para Jean-Paul Sartre, o homem está condenado a ser livre, é responsável por suas escolhas independente do que outrem irá pensar. Todos os seres humanos possuem o direito de decidir a sua essência, e segundo o lema, liberdade, igualdade e fraternidade, instaurado em plena revolução francesa, é imprescindível que haja o respeito entre os cidadãos. Torna-se evidente, portanto, a necessidade de intervenções para que tanto índices de violência física, quanto psicológicas diminuam no país. A secretaria dos direitos humanos e o Conselho Nacional de Combate à discriminação LGBT, devem se atentar na criação de uma legislação específica contra a homofobia, aplicando penas de reclusão aos infratores, de no mínimo um ano, conforme a acusação. Assim, como Michel Focault, com a utilização da macrofísica do poder, garantir-se-á a paz e segurança de todos os indivíduos.