Enviada em: 23/04/2018

No limiar do século XXI,o enraizamento do tráfico humano na sociedade brasileira se torna,progressivamente,um problema à esfera pública.Com isso,surge tal imbróglio na atualidade nacional,seja pela busca de trabalho e de melhores condições de vida ou seja pela constante ação das organizações criminosas.           É indubitável que a questão social esteja correlacionada com esse problema.De maneira análoga às nações dinamarquesa e sueca,o Brasil possui elevados índices de desigualdade social,por conseguinte indivíduos são induzidos,por contrabandistas,à falsas promessas,fator que encaminha esses à exploração sexual e do cárcere e ao trabalho escravo - principalmente na mineração.Assim,como no filme ''Para sempre Lilya'',do diretor Lukas Moodysson,mulheres e meninas - que representam 70% das vítimas,segundo a ONU - são direcionadas a casamentos forçados.    Além disso,é cabível enfatizar a assiduidade das organizações criminosas na contemporaneidade,visto que o tráfico humano é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo.Dessa forma,comumente,pessoas são sequestradas pelos contrabandistas,principalmente no que diz respeito à prática do comércio ilegal de órgãos.Logo,tornou-se comum nos noticiários reportagens que evidenciam transplantes de coração,de fígado e de rim provenientes do mercado negro,onde o comprador chega a desembolsar altíssimas quantias.         Convém,portanto,que as instituições públicas cooperem para mitigar o tráfico humano.Desse modo,são necessários projetos pelo Governo Federal,com o apoio do MEC,que introduzam na sociedade peças publicitárias e debates televisivos para alertar o povo sobre tal crime e,também,influenciar a colaboração da população através de denúncias.Ademais,cabe ao Legislativo à reformulação das leis vigentes,aproximando o modelo brasileiro ao modelo americano,cuja pena é de 25 anos de prisão ao infrator.Em suma,como afirma Montesquieu,''a injustiça que se faz a um,é uma ameaça que se faz a todos''.