Enviada em: 23/04/2018

De acordo com dado do Escritório de Estatística da União Europeia, entre 2010 e 2012, 10.998 vítimas de tráfico humano foram identificadas e registradas. O tráfico de pessoas agride a dignidade e fere os direitos humanos. Nesse contexto, deve-se analisar como a criminalidade e a falta de informação influenciam na problemática em questão.     Das vítimas identificadas pelo Escritório de Estatística da União Europeia, cerca de 68% foram submetidas a trabalhos forcados, e 22% à exploração sexual. Os números mostram que o crime lucra (muito) com o tráfico humano. Seja forçando-os a trabalhar ou com a prostituição, a verdade é: se tornou uma forma de escravidão moderna.         Do total de vítimas traficadas mundialmente, 56% são  provenientes da Ásia e Pacífico, e 18% da África, ou seja, devido a precária proteção da polícia de fronteira e pouca informação da população socialmente vulnerável, os países mais pobres tornam-se o público mais fácil para se traficar, através de promessas de uma vida melhor em outro país, indivíduos desesperados e mal informados acabam caindo nos armadilhas que os traficantes elaboram.      Torna-se evidente, portanto, que o tráfico de pessoas precisa ser combatido de maneira mais eficaz. Desta forma, faz-se necessário o aumento da segurança e da vistoria nas fronteiras internacionais, através de um treinamento específico para identificação de tráfico, visando diminuir o sucesso de criminosos em transitar com as vítimas. Ademais, cabe aos governos instituir políticas públicas de prevenção através de cartazes informativos, debates públicos, anúncios e ensino nas escolas, a fim de evitar que a população caia nesses golpes.