Enviada em: 23/04/2018

No início do século XVII quando o Brasil tornou-se colônia de Portugal, o tráfico de pessoas era considerado um mercado bastante lucrativo. Esses escravos foram trazidos da África em condições subumanas por navios com intuito de realizarem todo tipo de trabalho. Atualmente, percebe-se a persistência da exploração de seres humanos na esfera global. Portanto é necessário conhecer os motivos que alimentam esse negócio clandestino e os meios pelos  quais os fraudadores atraem milhares vítimas todos os anos .       Em primeiro lugar, a atual situação econômica de muitos trabalhadores é desfavorável. Dessa forma, alguns indivíduos para garantir a sua subsistência e de seus familiares, alimentam um sistema obscuro,a prostituição. Segundo dados da DAC (Divisão de Assistência Consular) no período entre 2005 a 2013, os registros de trabalho escravo e exploração sexual no ano de 2010 superaram os demais anos.       Somado à questão financeira, as mídias sociais tornaram-se uma das principais portas de entrada para o submundo do trabalho escravo no mundo. O acesso rápido as plataformas digitais através de dispositivos eletrônicos por um número crescente de indivíduos, permitem que contrabandistas busquem potenciais vítimas, ofertando falsas vagas de empregos diariamente. Consequentemente, um percentual significativo de cidadãos acabam sendo recrutados e forçados a exercerem todo tipo de atividades sem nenhum amparo legal.     Fica claro, portanto, a necessidade de combater o tráfico de seres humanos. Então, cabe a Polícia Federal combater os crimes de abuso em parceria com os principais desenvolvedores de softwares, criando programas que rastreiem em tempo real as ações desses criminosos e que essas informações possam ser divulgadas também para os meios televisivos a fim alertar a população e coibir essa prática. Afinal, não é atribuição de qualquer ser humano mensurar quanto vale a vida de outro, sabendo que somos iguais em intelecto e necessidades básicas.