Enviada em: 30/04/2018

Venda de órgãos, prostituição e trabalho forçado são algumas das modalidades do mercado ilegal de pessoas. À vista disso, é perceptível a necessidade de viabilizar mecanismos contra o tráfico humano. Nesse, contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, como o combate a vulnerabilidade social e a ausência de formação sobre o uso da internet.       Em primeira análise, cabe frisar, que no Nordeste brasileiro existem pessoas dependentes da agricultura de subsistência e sem capacitação profissional. Dessarte, são facilmente coagidas por propostas  enganosas de emprego  em outros estados, onde são submetidas ao serviço escravo . Dessa forma, é perceptível a necessidade de minimizar a vulnerabilidade social, para consequentemente atenuar a ação dos traficantes no recrutamento de cidadãos sem perspectiva de vida.        Ademais, convém ressaltar, que a internet é um meio ágil de integração mundial. Entretanto, é usada de forma negativa por fraudadores que buscam vítimas dentro de um perfil pre definido nas redes sociais, persuadindo-as a deixar suas localidades. Dessa maneira,  por falta de conhecimento sobre os riscos na comunicação virtual, pessoas são burladas e acabam sendo inseridas na prostituição, longe de suas famílias.       Por conseguinte, para mitigar a vulnerabilidade social, urge as ONG's promover ações de capacitação profissional, por meio de cursos, que objetivem expandir os mecanismos de sustentabilidade da população. Além disso, é necessário que as Secretarias de Educação, para minimizar as abordagens por meio da internet, elaborem projetos extracurriculares, como palestras e cartilhas, que possam elucidar sobre os cuidados no uso das redes sociais. A partir dessas ações , espera-se alcançar formas de combate ao tráfico humano.