O tráfico humano é uma atividade lucrativa centrada na escravidão por meio, principalmente, da exploração sexual. Essa prática, é baseada no tráfico de negros africanos que ocorria em sociedades coloniais, como o Brasil. Nesse âmbito, a ingenuidade nas redes sociais e a desigualdade social contribui para a persistência desse ato. Convém ressaltar, a principio, o pensamento do filósofo René Descartes sobre a dúvida hiperbólica que consiste em buscar informações antes de admitir algo como verdadeiro. No entanto, o imediatismo vivido pela sociedade capitalista acompanhado com a ingenuidade nas redes sociais deixam o indivíduo exposto aos discursos enganosos dos recrutadores do tráfico. Desse modo, como retrata a novela Salve Jorge, mulheres são levadas a outros países para serem escravas sexuais tendo seus direito humanos violados. Outro fator que auxilia o tráfico humano é desigualdade social. Uma vez que a presença do Estado é ineficaz em zonas de baixo prestígio e periferias deixa a população dessa área carente em educação e baixa oferta de trabalho. Esse cenário é aproveitado por pessoas, envolvidas no transporte ilegal de humanos e escravidão moderna, que fazem falsas ofertas de emprego iludindo indivíduos esperançosos em obter melhor remuneração e qualidade de vida. Assim, casos de trabalho análogos a escravidão, principalmente em lavouras no Brasil, aumentam sua incidência. É necessário, portanto, diminui os fatores que contribuem para o tráfico de pessoas. Para isso, o governo em parceria com sites de redes sociais devem criar vídeo aulas e propagandas ensinando o usuário a utilizar adequadamente, de forma a não oferecer riscos a sua integridade pessoal, essa ferramente da internet. Combinado a isso, o governo de cada estado deve ter maior presença nas zonas carentes disponibilizando, a população local, educação de qualidade de modo a diminuir desigualdades sociais. Dessa forma, as pessoas ficaram menos vulnerável aos recrutadores do tráfico humano e, consequentemente, os índices desse crime diminuirão.