Infelizmente, o tráfico de pessoas é um deplorável hábito que ocorreu em vários episódios da história da humanidade e que ainda existe em pleno século XXI, porém de forma clandestina. Dessa forma, a luta contra esse tipo de ilegalidade é imprescindível para que seja garantidos todos os direitos fundamentais inerentes a cada indivíduo. Primeiramente, é importante destacar que a vulnerabilidade em que se encontra a pessoa é um dos principais aspectos causadores dessa triste realidade. Segundo o Relatório Nacional sobre o Tráfico de Pessoas, um grande número de vítimas estão relacionados com o trabalho rural ou com exploração sexual. E a maioria dessas vítimas são enganadas por promessas de oportunidades de trabalho vislumbrando uma melhor qualidade de vida. Outro ponto a destacar é o papel de uma fiscalização eficiente. Ainda de acordo com o relatório houve um grande resgate de pessoas submetidas a trabalho análogo ao escravo, sobretudo, a partir de 2000, quando se aumentou o número de estabelecimentos fiscalizados. Em segundo lugar, é interessante observar as consequências oriundas dessa atividade. O primeiro ponto relevante é os malefícios causados às vítimas, que vão desde a privação da liberdade até mesmo a morte. Casos em que vítimas morrem ao tentar atravessar o Mediterrâneo rumo a Europa podem exemplificar esse incômodo fato. Outra questão a salientar, é os prejuízos gerados as famílias das vítimas, que podem passar anos sem ao menos uma notícia do real estado do familiar. Dessa maneira, é fundamental que medidas sejam tomadas para amenizar ou solucionar essa situação. É notório que fiscalizações realizadas pelo Ministério do Trabalho são imprescindíveis para que ocorra um combate eficaz. Além disso, a contribuição outras entidades como companhias de transporte e instituições de comunicação é de grande valia. Outra medida eficaz é o compartilhamento de informações entre as agencias de inteligencia de países, onde há casos de recrutamento, transporte ou alojamento de pessoas nessas condições.