Enviada em: 06/05/2018

O tráfico de pessoas não é um advento atual, visto que no Brasil Colonial, o tráfico negreiro era uma das atividades mais lucrativas da época. Hodiernamente, o cenário não é diferente, pois o comércio ilícito humano contemporâneo movimenta 32 bilhões de dólares na economia mundial. Com isso, a luta contra tal problemática é primordial, posto que ela está enraizada no trabalho escravo e na exploração sexual comercial.    Em primeiro plano, as vítimas são tidas como mercadorias, retiradas dos seus países de origem para venderem suas forças de trabalho no exterior. São majoritariamente submetidas à carga-horária extensa, ambientes insalubres, alijados de qualquer direito, exercendo trabalho análogo à escravidão. Os indivíduos traficados, recebem um salário inferior a tudo que produzem, gerando dependência e alienação do explorado.     A exploração sexual comercial é intrínseca a mercantilização de pessoas, posto que o Brasil é o país que mais trafica mulheres para trabalharem com prostituição. Possuindo ou não consciência da natureza do trabalho, são levadas à desenvolver este tipo de atividade por já se encontrarem em grupos sociais vulneráveis, dessa maneira, sendo coagidos pelo poder econômico dos exploradores.     Portanto, medidas são necessárias para o combate ao tráfico humano. É fundamental que o Governo Federal envie subsídios para o Ministério das Relações Exteriores, afim de que esse, com o apoio de países aliados em favor dessa causa, utilize medidas paliativas para a maior investigação e coação nas imigrações de cunho ilegal. Para que com isso, não haja o desenvolvimento das raízes desse problema na sociedade, onde o valor do dinheiro não seja maior que o valor humano.