Enviada em: 27/04/2018

Consoante ao poeta cazuza, “eu vejo o futuro repetir o passado”, o tráfico de pessoas não é um problema atual. Desde o descobrimento do Brasil, africanos eram escravizados e explorados sexualmente pelos portugueses ao chegarem ao Brasil. Infelizmente, no século XXI, tais práticas ainda persistem, seja por fiscalizações ineficientes ou por questões econômicas.      Em primeiro plano, destaca-se que as fronteiras dos países onde há maior índice de tráfico de humano, como as da Guiana Francesa, são pouco fiscalizadas. Tal fato contribui para o transporte e entrada de pessoas de forma ilegal nesses territórios, facilitando a existência de rotas para essa atividade.       Outrossim, vale salientar que a prática ilícita em questão movimenta 32 bilhões de dólares anualmente. Segundo a Bíblia Sagrada, “o dinheiro é a raiz de todos os males”, nesse caso o capital gerado através do trabalho escravo e exploração sexual alimenta esse mercado, gerando um ciclo, o qual aumenta a quantidade de pessoas traficadas e ao mesmo tempo dificulta o combate ao tráfico humano. Logo, medidas são necessárias para alterar esse cenário.       É necessário, portanto, que os governos dos países em questão, que possuem a função de organizarem suas respectivas sociedades, devem unificar tanto os serviços de inteligência, como as polícias de fronteiras, intensificando suas operações, a fim de descobrirem as rotas do tráfico e prenderem seus respectivos traficantes. Com essas atitudes será possível combater tal problemática