Enviada em: 29/04/2018

Combatendo o mal pela raiz.                                                     Hodiernamente, de forma notória, observa-se, através dos mais variados canais de comunicação, que um fenômeno global tem sido vivenciado por milhares de pessoas de diferentes lugares do mundo: o tráfico de pessoas. Entrelaçado com questões relativas a essa problemática, nota-se que há uma relação muito estreita com a exploração sexual e o trabalho escravo.   As mulheres são o principal alvo do tráfico de seres humanos. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 44% das vitimas dos traficantes são mulheres. Logo, é possível entender que em sua maioria, são jovens, com baixo nível de renda e escolaridade, aliciadas por homens com alto nível de ensino, muitos são empresários que trabalham em casas de show, bares e agências de encontros. Com o intuito de, desfrutarem de uma vida luxuosa ou apenas por sobrevivência, essas mulheres acabam sendo atraídas por promessas de empregos e altos salários, uma vez que muitas se encontram em vulnerabilidade econômica.  Diferentemente da Grécia e Roma antiga, quando os soldados que haviam sido derrotados eram aprisionados e mantidos como escravos, milhares de pessoas embarcam no obscuro mundo do trabalho escravo. Com a finalidade de, buscarem melhores condições de vida, deixam sua terra natal em busca de novos horizontes, porém, só tomam conhecimento de tal realidade quando já se encontram nos locais de trabalho, onde precisam pagar pela moradia e alimentação, e no final das contas acabam devendo a seus "patrões", caindo assim num ciclo de dívidas, medo e insegurança.  Dessa forma, medidas são necessárias para alterar esse cenário. Isso pode ser realizado pelo Governo Federal, através dos Ministérios do Trabalho, Educação e Cultura, promovendo novos postos de emprego, palestras e debates nas escolas. Além disso, é essencial que cada Estado, por meio de suas Secretarias de Desenvolvimento Social, apoiado por ONG's, ofereçam abrigos e ajuda psicológica a essas pessoas, para que  possamos ter uma melhor eficácia no combate ao tráfico de pessoas.