Enviada em: 28/04/2018

O fenômeno do tráfico de pessoas tem atingido milhões de pessoas em várias partes do mundo, onde indivíduos usam da força ou aproveitam da situação de vulnerabilidade para induzir pessoas ao engano, essas que serão exploradas, sem mínimas condições de sobrevivência e bem-estar. Além do mais o tráfico de pessoas é uma atividade lucrativa para os exploradores, gerando assim maior procura por esse tipo de prática ilícita.       Segundo a Organização Internacional do Trabalho o contrabando de pessoas é a terceira atividade mais lucrativa do mundo, onde de acordo com a ONU 32 bilhões de dólares são movimentados na economia. Demonstrando assim que os contrabandistas iram aumentar a diligência por esse tipo de prática, esses que não importam-se com os direitos humanos e condições de vida de quem está sendo explorado. Essa realidade remete ao fato histórico dos navios negreiros, nos quais assemelhavam-se bastante com o contrabando de seres humanos.          Paralelamente a isso está o fato de que esse contrabando só acontece devido à forma como as pessoas exploradas são abordadas, visto que os explorados buscam, geralmente, acometer pessoas em maior situação de vulnerabilidade, oferecendo condições de vida melhor, porém é completamente o inverso que ocorre. Essa abordagem, muitas vezes, acontece através das redes sociais, principalmente pela plataforma do Facebook, onde com o acesso de boa parte da população mundial é muito mais provável que os contrabandistas consigam abranger um maior quantitativo de pessoas.         Diante dessa realidade, é possível perceber que os governos mundiais e instituições privadas, como as plataformas das redes sociais, por exemplo, podem intervir sobre a questão do combate do tráfico de pessoas. Os governos instituindo leis mais rigorosas no que tange o assunto e também realizando companhas de conscientização para toda o população. Já instituições, como as plataformas das redes sociais, implementar medidas para seus usuários não caírem em armadilhas.