O tráfico de pessoas, por conta do seu caráter demasiadamente lucrativo, obteve um expressivo crescimento, sendo considerado, pela Organização das Nações Unidas, a maior violação de direitos humanos do século XXI , utilizado, principalmente, para exploração sexual, trabalho escravo e venda de órgãos, serviços que afetam a dignidade humana As consequências das desigualdades sociais como elevadas taxas de desemprego contribuem para o aumento do número de vítimas, pois grupos marginalizados, moradores de áreas menos privilegiadas com alta periculosidade, indivíduos de baixa renda e com poucas condições de estudo são os alvos desses contrabandista que, se aproveitando das situações de vulnerabilidade, apresentam propostas de grande retorno financeiro como isca Além disso, as instituições de segurança encontram muitos desafios na luta contra o tráfico humano entre eles o anonimato da internet, que dificulta a coleta de dados para as investigações e simultaneamente, facilita os processos de aliciação por parte dos criminosos e a complexidade para a identificação das vitimas que, quando apreendidas pela polícia, são reconhecidos apenas como infratores na maioria dos casos, considerando que esse crime acontece atrelado a outros como o tráfico de drogas, em que, os sequestrados são obrigados a praticá los perante a alta incidência dessa problemática no Brasil e a participação no Protocolo de Palermo, torna se imprescindível ações reverter esse quadro, Portanto, o Executivo , com auxilio de órgãos internacionais, deve oferecer um treinamento aos agentes de segurança do país para lidar com as especifidades dos casos como trato com as vítimas e as estratégias de investigação, a fim de aumentar a eficiência no combate ao tráfico humano Junto a isso,a longo prazo, deve promover intervenções que atenuem as disparidades sociais através da geração de emprego e desconcentração da renda com o intuito de melhorar a condição de vida da população para que não caiam facilmente nessa armadilha