Enviada em: 28/04/2018

No Brasil, a escravidão se iniciou na primeira metade do século XVI, quando os portugueses traziam escravos da África para utilizarem como mão de obra escrava na produção de açúcar. Os escravos eram vendidos como mercadorias pelos comerciantes e o transporte era feito em porões de navios negreiros em condições desumanas.  O tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar e privar vidas, violando os direitos humanos por impactar diretamente na vida dos indivíduos. Segundo a Organização das Nações Unidas, tal prática movimenta anualmente 32 bilhões de dólares, sendo 85% originado da exploração sexual. É evidente a necessidade de ações para se combater o tráfico humano.  Uma das causas para que ocorra tal prática, principalmente, entre mulheres é a vulnerabilidade da vítima. Geralmente, são pessoas que se encontram frágeis por estarem em situações de pobreza, por ausência de trabalho e até mesmo violência doméstica. Assim, consequentemente se tornam presas fáceis para os traficantes que aproveitam para ludibriar com   promessas de melhoria de vida.  Embora o tráfico de pessoas tenha sido definido como crime através do Protocolo de Palermo, e que o combate em diversos países tenha gerado avanços significativos, fica claro que ainda há muito a ser feito para que ocorra o fim desta prática desumana. É preciso que se leve em consideração ações muito mais amplas.  Em suma, é notória a necessidade de prevenção; podendo ser feita pelos órgãos públicos com a divulgação de campanhas em que mostrem a seriedade do problema e o que deve ser feito para que não exista novas vítimas, como duvidar de empregos fáceis. Além disso, criação de instituições para  promover assistência ás vítimas, e primordialmente, utilizar diversos meios de comunicação como jornais, novelas e redes sociais, para a publicação do número para denúncias.