Enviada em: 07/05/2018

Segundo o historiador das ideias Michel Fourcault, existem indivíduos que se submetem a determinadas situações de subordinação. Partindo dessa premissa, é importante a análise da urgência no combate ao tráfico humano. Pois, esse crime ocorre principalmente em países com uma economia capaz de vulnerabilizá-los; sendo também, as redes sociais um fator agravador da problemática.           Vale ressaltar, inicialmente, a crise na economia de muitas nações, devido a má administração do governo ou as aplicações capitais centralizadas. Um exemplo claro desse último fator é a Venezuela e sua atual situação: tendo o petróleo como prioridade, pouco recurso foi direcionado às outras áreas. Ainda que esse cenário sirva de alerta a outros países, os mais afetados são os cidadãos, já que a economia interfere em todos os âmbitos sociais.            Em consequência dessa brecha, traficantes aproveitam e aliciam pessoas. Essas propostas são embalsamadas por uma vida melhor,  mais fácil. Assim, muitos a aceitam, cegos pela promessa do que não têm. Com isso, comprova-se o pensamento de Fourcault na prática.             Outro ponto a ser destacado, é a facilidade das ofertas pelas redes sociais, motivada pela da dificuldade no rastreamento e na falta de leis de cunho punidor. Tais práticas atingem, em grande maioria, jovens. O caso piora ao se constatar que muitos desses traficados são explorados sexualmente. Isso indica uma grave violação dos direitos humanos.                Diante do exposto, urge a Organização Internacional das Nações elaborar regras, a fim de penalizar comunidades virtuais pela indiferença diante de atitudes suspeitas; como a elaboração de multas. Através disso, nações em crise poderão combater o tráfico sem a necessidade de muitos agentes internos. Há importância também, no investimento, por parte da Organização das Nações Unidas, em "ong's" que supram a carência desses povos. Desta maneira, o contrabando humano regredirá em grande escala.