Enviada em: 29/04/2018

Com o incremento da globalização e o avanço tecnológico o tráfico de pessoas tornou-se cada vez mais crescente. Contudo, é imperioso citar que essa atitude é histórica, visto que a prática da escravização dos negros africanos era a principal forma de comércio do século XV, pelas principais potências mundiais da época, como Portugal e Espanha. Dito isso, é indubitável que se necessita combater essa mazela que tem por princípios o lucro e utilizar a vulnerabilidade nos indivíduos.         Em uma primeira análise, é válido observar que os traficantes de pessoas têm como objetivo principal obter lucros financeiros, o que acarreta num aumento do número de casos de contrabando. Paralelamente ao século XV, o tráfico negreiro era uma ação extremamente importante para as economias mundiais que viviam a base dos altos lucros dessa ação desumana. Não obstante, quando a escravidão foi abolida, diversas práticas econômicas entraram em crise e necessitaram arrumar outra forma de escravidão "disfarçada", como o trabalho assalariado de imigrantes. Diante disso, é perceptível que no século XXI, essa atividade ainda persiste e ainda mais forte, visto que o auxílio da internet e redes sociais facilitam os traficantes a localizarem "presas" vulneráveis e aumentar ainda mais seus ganhos financeiros. Assim, é importante que as redes sociais ajudem na conscientização dos seus usuários através de avisos e notícias, para evitar que esses caiam na armadilha dos bandidos.        Outrossim, a vulnerabilidade de alguns cidadãos são explorados por esses criminosos que acabam aproveitando da situação para arrematar mais gente. É inegável que aqueles que possuem dificuldades econômicas são os alvos mais fáceis de atingir, uma vez que o desespero para sobreviver nesse mundo capitalista leva as pessoas a aceitarem qualquer proposta de possíveis empregos, sem ao menos avaliar adequadamente se a propositura é verídica e confiável. A ilustrar tal mazela, a novela "Salve Jorge" da Globo mostrou claramente como funciona esse tipo de crime, principalmente com meninas jovens que sonham em ser modelo e são contratadas por agências que na verdade trata-se de um tráfico sexual. A partir disso, é vital que o Governo investigue a confiança de todas as "empresas".           Torna-se evidente, portanto, a necessidade de mudança nesse cenário de tráfico de pessoas. Destarte, cabe a Organização das Nações Unidas (ONU), aliado aos Governos Federais e veículos midiáticos, combater esse tipo de crime. Tal ação pode ser realizada por intermédio do aumento das fiscalizações nos aeroportos, supostas agências de empregos e outras formas de escoamento populacional, com agentes treinados para perceber qualquer situação estranha. Além disso, os veículos midiáticos devem se solidarizar em informar e conscientizar nas suas redes as pessoas das formas de tráfico. Essas medidas têm por objetivo alertar as pessoas e diminuir os casos de comércio de pessoas.