Enviada em: 29/04/2018

Mercado humano       Desde quando as organizações humanas consagram-se em relações de poder, vê-se a submissão de grupos considerados inferiores perante os grupos dominantes. Tal subjugação traduz-se em diversas formas de exploração, como a escravidão (sexual e braçal), a prostituição, servidão e remoção de órgãos. Isso estimula o tráfico de pessoas, o qual deve ser intensamente combatido devido a seu caráter anti-humanitário e privador da liberdade individual.       Controlar ações de indivíduos sob ameaça e uso de força ou poder consiste em uma deplorável ação, a qual demonstra não só ausência de empatia, mas também de humanidade. Assim, forma-se um mercado de seres humanos, onde são os próprios vendedores, consumidores e produtos, prática a qual fere imensamente os Direitos Humanos.             Além disso, o tráfico de pessoas priva a liberdade individual das vítimas, as quais passam a viver de forma miserável, muitas vezes separadas de suas famílias. Dessa forma, esses grupos encontram-se sob grande instabilidade e vulnerabilidade, o que facilita e intensifica ainda mais a deplorável submissão a qual eles são forçados.            O tráfico de indivíduos deve, portanto, ser amplamente combatido, através da fiscalização em aeroportos, fronteiras e áreas de vulnerabilidade, como zonas de guerra e pobreza. Ademais, deve-se promover campanhas em prol da suspeita de abordagens via redes sociais e do desestímulo à qualquer compra de serviços humanos ilegais.