Enviada em: 29/04/2018

No período da escravidão, no Brasil, mulheres negras submetiam-se à casamentos com senhores para obterem alforria. Embora tamanha exploração de liberdade tenha sido abolida, no século XXI ainda há casos de submissão, propriamente ligado ao comércio ilegal de pessoas. Logo, tal questão merece zelo pois, a vulnerabilidade econômica junto a globalização da criminalidade acresce essa violação dos direitos humanos.     Sobre essa ótica, é inegável que mulheres ao logo da história sofrem em detrimento da discrepância de igualdade social. Dessa forma, aliado a uma má condição socioeconômica, essas sonham em melhorar de vida, e é nesse momento que criminosos agem com ofertas de empregos com altos salários, além de outras promessas. Assim, são facilmente enganadas e direcionadas a virarem garotas de programa submetendo à doenças e condições precárias de sobrevivência, levando uma vida como escrava sexual, alimentando esse comércio lucrativo ilegal.      Entretanto, vale salientar as falhas causadas pelo descaso dos setores sociais. Com o passar dos anos a fome vem crescendo em larga escala, em consequência o número de crianças desabrigadas vindas de fora do país aumentam, fazendo com que essas sejam vítimas do trabalho escravo infantil nessa criminalidade global. No entanto, devido à más condições socioeconômicas, pessoas tornam-se frágeis e alvos do tráfico humano em todo território brasileiro.   Deve-se constatar, portanto, meios que combatam criminosos escravocratas e ofereçam melhores condições às pessoas mais vulneráveis. A fim de frear o comércio ilegal de vidas, deve haver uma cooperação jurídica entre a polícia federal e governadores de cada estado para que intensifique investigações nas fronteiras do país evitando que essa criminalidade vai ou vem do exterior. Além do mais, o Ministério do Trabalho em parceria com ONG’S devem criar programas que visem melhoria na qualidade de vida das populações mais frágeis. Assim, será possível garantir a liberdade de todos por igual e o fim dos criminosos.