É indiscutível que, diante das grandes questões que assolam o século XXI, há um assunto em efervescência visando o bem-estar social; é fundamental o combate ao tráfico de pessoas. De acordo com o site Anistia Internacional, na ultima década houve um aumento de 60%, nos casos de contrabando de indivíduos. Embora essa seja uma questão complexa, é essencial compreender que, entre os fomentadores de tão lamentável fato estão a fragilidade do aliciado e a promessa de um futuro melhor. Demostrando-se, assim, se tratar de uma temática de saúde publica e segurança internacional. Cabe, então, salientar que a vulnerabilidade socioeconômica da vitima corrobora para essa triste realidade. Segundo a Organizações das Nações Unidas (ONU); 4 em cada 5 pessoas, traficadas dentro ou fora do Brasil encontrava-se em dificuldade econômica. Dessa maneira, comprova-se o viés utilizado pelo aliciador que aproveita-se da fragilidade mental e financeira para alcançar novas vitimas. Nesse sentido, a orientação como forma de prevenção e alerta é um caminho para a redução de um problema que se mostra estrutural. Outrossim, a promessa de um futuro melhor é uma arma poderosa para enganar as vitimas. Em conformidade com site G1; 7 em cada 10 cidadães, acreditam que possa haver um futuro melhor em outro país, mesmo não possuindo alguma graduação ou profissão especifica. Isto posto, reafirma o sentimento errôneo de grande parte da população sobre a realidade de outros países ou mesmo de outras regiões dentro do Brasil. Nesse modo, a desmistificação do quadro econômico-social de determinada nação ou localidade faz-se necessário como contrapartida aos aliciadores. É imprescindível que haja uma concentração objetiva em diretrizes, que formulem mudanças. Logo, é dever do estado garantir o bem-estar da sociedade com um todo. Nesse juízo, a fragilidade econômica das possíveis vitimas, devem ser combatidas por meio do Ministério da Educação, mediante seminários, palestras e aulas interdisciplinares sobre educação financeira, essas em todos os anos da vida escolar e universitária. Ademais, falsa promessa de um futuro melhor deve ser derrubada através do Ministério Público, em parceria com ONGs, especializadas nesse senário com companhas publicitária para os principais veículos de mídia sobre os perigos do tráfico de pessoas, essas com foco em todas as camadas da sociedade. Assim, aumentar-se-ão as chances de minimizar esse triste fato social.