Enviada em: 01/05/2018

Dentre as várias atividades ilegais praticadas hoje o tráfico de pessoas ganha destaque e exige um combate. Isso ocorre, pois essa prática movimenta bilhões de dólares por ano e, apesar de ser um crime de séculos anteriores ainda persiste. Cabendo, assim, analisar as causas e propor medidas para aniquilar essa constante.          Nesse âmbito, é importante citar o seguinte dizer de Mario de Andrade: O passado é lição para se meditar e não para reproduzir. Contudo, o autor modernista não é seguido quando se fala da escravidão, prática colonial. Isso acontece, porque ainda existe na mente de alguns brasileiros que pessoas consideradas minorias são mercadorias. O reflexo disso é o recrutamento de pessoas para serem exploradas no campo.       Outrossim, há ainda o problema da falta de informação a qual vulnerabiliza alguns a aliciadores. Nesse contexto, ressaltam-se mulheres e homens jovens, geralmente do interior de estados. Esses sem muitas oportunidades para crescer profissionalmente e desprovidos de conhecimentos sobre o trabalho escravo aceitam propostas atrativas. Porém, no final, são explorados e submetidos a escravidão contínua.      Com isso, a fim de eliminar as causas do comércio de pessoas é necessário, portanto, a ação do governo e dos cidadãos. Primeiramente, realizar fiscalizações periódicas nas famílias de baixa renda exigindo daqueles que trabalham a carteira de trabalho assinada. Além disso, é importante fazer vistorias nos locais de serviço dessas famílias. Ademais, é viável aumentar o número de assistentes socias nos municípios para que esses levem a informação e prevenção contra o trabalho escravo. Diminuindo, assim, a vulnerabilização. É importante também a ação dos civis através de denúncias e doações às campanhas que visam melhorar a assistência às vítimas da exploração.