Enviada em: 05/03/2018

É indubitável que o tráfico de pessoas é frequente ponto de preocupações, revoltas e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Escravidão, ocorrida durante o Brasil Colonial, quando havia o contrabando de escravos africanos para o território brasileiro e, por conseguinte, diversos atos de maus-tratos entremeado com ambientes de transporte desumano, no qual tinha como principal objetivo locomover e submeter os indivíduos a uma série de trabalho forçado, o impasse persiste, visto que, hodiernamente, essa problemática é ainda praticada, porém da forma mais discreta possível infringindo assim os direitos humanos. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas brasileiras dificultam a resolução da questão.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças, a herança histórica escravagista africana e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e aflição em relação ao tráfico humano, uma vez que a escravidão contemporânea é vigente e atingi os sujeitos menos favorecidos dentro do corpo social, além daqueles que procuram oportunidades como intercâmbios e trabalho fora do país de origem e acabam sendo enganados pelos grupos de traficantes humanos. Ademais, é imprescindível ressaltar que esse crime também propicia a exploração sexual, pois existem diversos prostíbulos, nos quais são permitidos no exterior que instituem esse tipo de abuso e, além do mais, a remoção dos órgãos de forma irregular, já que, nos dias atuais, o sistema de doação de órgãos não é tão eficaz o que contribuí para que essa violação seja executada e se torne ainda mais penosa.    A Biologia nos mostra com Charles Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse sentindo, é possível afirmar que a fraude de traficamento de pessoas no âmbito brasileiro precisa ser discutida e observada de forma mais realista, posto que essa infração está cada vez mais difícil de ser investigada e punida para que, dessa forma, haja mudanças e mais segurança em relação a liberdade individual dos cidadãos.   Convém, desse modo, ao Ministério da Justiça e Segurança Pública entremeada com a mídia promover, com uma parcela dos impostos públicos fornecido pelo Governo, propagandas, pela televisão e rede mundial, que divulguem esse crime para que o segmento social esteja ciente de que o tráfico humano é existente e, dessa maneira, esse ato criminoso possa ser combatido. Ademais, as embaixadas estrangeiras devem fiscalizar a entrada de pessoas de outros países, exigindo o motivo delas estarem fora do seu país de origem para que, assim, a liberdade prevaleça. Afinal, o Brasil, apesar de ter sido traficante de escravos africanos, é digno de independência entre todos os cidadãos.