Em um dos episódios da série "Blindspot", a agente especial Zapata do Gabinete Federal de Investigação (FBI) conhece a realidade de várias mulheres vítimas do contrabando e por consequência exploração sexual, uma vez que foi traficada por engado. Fora das telas a problemática é real afetando mulheres, homens e crianças, tornando-as sem valor algum, daí a importância do combate ao tráfico de seres humanos. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU) essa atividade ilegal é considerada a terceira mais lucrativa, ficando atrás apenas da venda ilegal de armas e drogas, movimentando 32 bilhões de dólares por ano sendo que 85% provêm da exploração sexual. A prostituição não é visada apenas pelo seu poder lucrativo, mas também pela facilidade de persuadir as pessoas nos dois gumes da espada. Quem aceita a proposta geralmente vive em condições sociopsicológicas precárias e por não entender ou não saber os riscos, cede ao convite buscando melhoria de vida. Outrossim, a medida que a internet facilita as relações, torna-se a porta de entrada para as abordagens dos contrabandistas. A vulnerabilidade das pessoas em "sites" como "Facebook" começa na exposição de dados que a rede social oferece e a ausência do contato físico e público com a promoção de "chats". Em suma, medidas de combate faz-se necessárias para solução do impasse. É de responsabilidade da Organização Internacional das Migrações (OIM), renovar as diretrizes de fiscalização já que as atuais não estão surtindo efeito, diretrizes essas que reforcem a segurança das fronteiras terrestres, marinhas e aéreas por meio do recrutamento militar. O plano de segurança militar nas fronteiras seria repassado para o departamento responsável pelas relações externas de cada país. A OIM também se comprometeria em aumentar os recursos para investigação em países com maiores taxas de prostituição. Assim como o poder público a mídia tem poder revolucionista e poderia polemizar o tema e torná-lo conhecido e compreendido pela sociedade por meio de elaboração cartazes impactantes, propagandas de TV em horários estratégicos e enquetes nas redes sociais. No entanto, o problema só terá a devida atenção quando os grandes (elite) viver o significado da palavra empatia.