O desenvolvimento na igualdade. A desigualdade de gênero prejudica diretamente a formação de uma sociedade mais justa e desenvolvida. Isso pois, ao criar esteriótipos,tanto homens quanto mulheres são reprimidos de modo a encaixarem-se neles e, mesmo os que não se adequam aos padrões, são prejulgados dessa forma, o que impede o pleno aproveitamento dos talentos individuais pela sociedade. Por conseguinte, a construção da igualdade entre sexos é fundamental para mitigar preconceitos e criar uma nação mais satisfeita e, por isso, com maior potencial de crescimento pessoal e econômico. Nesse contexto, é importante problematizar a criação de esteriótipos para cada sexo. Afirmações como ¨homens não choram¨ e ¨mulheres só dirigem fogão¨ desmentem dados verídicos; a quantidade de indivíduos do gênero masculino depressivos é de 10%, número substancialmente maior que o 6% do feminino. Além disso, a maioria dos acidentes graves no trânsito são provocados não por estas, mas sim por aqueles, os quais não detêm má fama ao volante. Esses fatos evidenciam o papel de pré-julgamentos na negação da realidade. Ademais, cabe destacara estagnação a que o país fica submetido com a má administração de talentos devido a desigualdade de gênero. Tal fato já foi notado, no século XIX, por Machado de Assis que, em seu conto ¨As academias de Sião¨, sugere que há ¨homens femininos e mulheres másculas¨. Na história, quando o rei e sua concubina, enquadrados nessa situação, trocam de alma, a nação passa por um crescimento vertiginoso devido aos talentos administrativos de uma alma originalmente de mulher, a qual, por seu sexo, seria impedida de exercer sua verdadeira vocação: o governo de um estado. Portanto, o Brasil deve alcançar o quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável_ igualdade de gênero_ em busca de garantir a construção de uma nação melhor e mais talentosa. Para isso, o Ministério da Cultura deve investir em mostras que exibam histórias de mulheres as quais se destacaram em um ambiente tipicamente masculino como, por exemplo, a cientista Marie Curie, primeira ganhadora de dois prêmios Nobels, e a chanceler da Alemanha Angela Merkel, uma grande líder mundial. Ademais, é necessário que o CONAR, o conselho responsável por regulamentar propagandas, proíba publicidades as quais reforçam preconceitos contra o sexo feminino, o que diminuirá a disseminação de esteriótipos de gênero falaciosos.