Enviada em: 29/06/2018

Na Constituição de 1934, o então presidente do Brasil, Getúlio Vargas, instaurou o direito de voto para as mulheres. Este foi um grande avanço para a época, pois concedeu a classe feminina a participação na política. No entanto, a desigualdade de gênero ainda é latente na sociedade, fazendo com que mulheres tenham ainda inúmeros obstáculos a superar. Contudo, há também a questão dos casos de feminicídio que estão em constante crescimento no país. Com o direito de voto, as mulheres brasileiras passaram a ter uma participação mais ativa no cenário político, porém, no que se trata do econômico, poucas mudanças vem ocorrendo. Atualmente há uma grande inserção feminina no mercado de trabalho, mas existe também uma grande diferença salarial entre os sexos, mesmo a classe feminina dispondo de qualificação igual ou superior ao dos homens, a tendência é de que seus salários sejam sempre inferiores. Isso revela que ainda há discriminação de gêneros.  Além disso, as taxas de feminicídios vem crescendo. Mulheres a todo momento são atacas, sendo feridas e mortas. Segundo  dados da Organização Mundial de Saúde, no Brasil, as taxas deste tipo de violência são de 4,8 para 100 mil mulheres, a quinta maior do mundo. Com isso, percebesse os problemas de uma sociedade conservadora, que transforma a classe feminina na maior vítima do machismo, causando a estas, danos irreversíveis. Por isso, é preciso que cada vez mais sejam criadas medidas protetivas à classe. Portanto, se for usado a lógica de pensamento de Simone de Beauvoir, os padrões de gênero não são biológicos, mas sociais, e logo, podem ser redefinidos. Com isso, é preciso então uma reformulação de comportamento na sociedade brasileira, para que não haja sexismo. O Governo Federal deve criar medidas para que empresas não façam distinção salarial pelo sexo, dispondo de multas para quem infringir a norma, pois assim haverá uma maior igualdade entre homens e mulheres. É de fundamental importância que ONGs de apoio a mulheres difundam campanhas em escolas, debatendo sobre a igualdade de gêneros e sua importância na atualidade, para que se conscientize a sociedade desde e sua base, a educando de forma que respeite todos os sexos. Por fim, cabe a órgãos da Segurança Pública a criação e implementação de medidas que diminuam os casos de feminicídios, oferecendo a mulheres cada vez mais proteção, e fazendo com que agressores sejam devidamente punidos. Para que assim se faça valer o artigo 5° da Constituição Federal Brasileira.