Enviada em: 02/08/2018

O princípio da isonomia dos direitos imposta primeiramente por Clístenes, pai da democracia ateniense, é análogo à constituição do Brasil e de muitos outros países. Reconhece-se a necessidade de tratar todos com equidade, mas não o fazem, assim como na Grécia Antiga, as mulheres são submissas e rebaixadas pela sociedade patriarcal. Portanto, existe a necessidade de combater os fatores que corroboram a desigualdade de gênero, sobretudo, em relação ao vínculo empregatício e ao machismo.   Sendo assim, é sabido que as mulheres tem mais dificuldade em encontrar trabalhos com carteira assinada, principalmente em tempos de baixa demanda. Isso ocorre devido aos direitos que elas possuem, facultados pela legislação trabalhista, como a licença maternidade. Por causa disso, os empregadores vêem na mulher um empregado mais dispendioso. Como consequência, o índice de desemprego mundial é 20% maior entre as mulheres, tendendo a piorar, segundo os dados da Organização Internacional do Trabalho.   Contiguamente, a mentalidade machista enraizada na sociedade é responsável por ocultar a realidade de disparidade de deveres e oportunidades entre homens e mulheres. Outrossim, os homens que possuem esse pensamento radicado pela cultura patriarcal não percebem essas diferenças, afinal, segundo o sociólogo Michael Kimmel ,especialista em estudos de gênero, ''O privilégio é invisível para aqueles que o possuem''.   Por tudo isso, cabe ao Ministério do Trabalho, e aos órgãos equivalentes em outros países, propiciar o aumento da participação da mulher no mercado de trabalho, através da implantação de cotas que medias e grandes empresas precisam empregar de mulheres, objetivando reverter o quadro de desemprego que piora entre elas. Ademais, é dever da família, em conjunto das escolas, extirpar a mentalidade machista da sociedade, através da educação dos filhos, ensinando-os a empatia, para que percebam os privilégio de ser homem, e propaguem a igualdade de gênero.