Enviada em: 12/10/2018

O livro conhecido mundialmente "Sejamos todas feministas" da Chimanda Ngozi afirma que o feminismo é libertador para homens e para mulheres. Mas, o que grande parte da população não entende, devido a uma cultura machista enraizada, é que os feministas querem igualdade de gênero, e não que as mulheres sejam superiores aos homens. Chimanda é uma de inúmeras pessoas que lutam, diariamente, por essa igualdade em sociedades, como a brasileira. No país, mesmo com grande grandes conquistas para as mulheres, como sua entrada no mercado de trabalho e na vida política, há ainda vários empecilhos a serem vencidos.     Em tempos passados, a mulher vivendo em uma sociedade patriarcal ( na qual o homem é chefe da família), e misógina ( na qual o preconceito contra o sexo feminino é explícito), era submetida apenas ao trabalho doméstico, e não usufruía de direitos básicos, como votar. Hoje, depois de governos como o de Getúlio Vargas, que oficializou (através da constituição de 1934) o voto feminino, e também quando a mulher entra no mercado de trabalho (a partir do século XIX), devido principalmente, a industrialização; as mulheres, por fim, alcançaram direitos básicos, que deveriam ter lhes acompanhado desde o seu nascimento.     Entretanto, se por um lado há essas conquistas, por outro há ainda vários problemas, como a questão da equivalência salarial entre a mulher e o homem. Hoje, no país há outras formas de machismo: João e Maria trabalham em uma mesma empresa e em um mesmo cargo, são cirurgiões em um hospital, mas João ganha 30% a mais que Maria. Essa história, mesmo sendo fictícia é a realidade na população brasileira, e é corroborada por pesquisas: de acordo estudos de órgãos ligados a ONU,  no Brasil, as mulheres ainda recebem salários em média 30% a menos que o homem para desempenharem a mesma função.       Portanto, para a resolução de problemas complexos e impregnados na sociedade como esse, é preciso que aja a união de forças. As ONGs ligadas a defesa da igualdade de gênero junto a população feminista, devem realizar petições para serem assinadas virtualmente, e serem divulgadas nos meios de comunicação mais acessados, como o facebook, o whatsapp e o instagram. Essas petições irão exigir do senado e dos deputados a equivalência no salário do homem e da mulher, em uma mesma função. Além disso, as ONGs também devem espalhar nessas redes sociais a importância da igualdade de gênero, e a importância de se lutar por isso. Tais medidas objetivam romper preconceitos e estabelecer a igualdade entre homens e mulheres.