Enviada em: 28/07/2017

Atenas no século XXI       Desigualdade de gênero é um problema cultura. Desde a civilização Grega, em Atenas, as mulheres tinha um único papel de gerar filhos, enquanto os homens faziam parte do importante cargo de soldado. Depois de longos milênios, ainda há no século XXI uma enorme discrepância no que se refere aos papeis do homem e da mulher na sociedade. Nesse sentido, a mídia tem contribuído para o aumento desse contraste e as mulheres sofrendo as consequências.       No que se refere aos meios de comunicação atuais é inquestionável considera-los sexistas. As propagandas são, no geral, com mulheres usando roupas sensuais e homens ás olhando como objetos sexuais, contribuindo para a representação da imaginável superioridade do sexo masculino. Além disso, é válido citar as Olimpíadas de 2016, onde o papel feminino muitas vezes foi despercebido, ou quando notado, os comentários dirigiam-se para aspectos pessoais, como beleza e estado civil, em contrapartida aos atletas que se destacavam pela velocidade e habilidade. Exemplo de machismo por parte de todo o público afetado por esse sexismo foram os elogios recebidos pela Marta, atacante da seleção feminina de futebol, como "joga igual homem" espalhou em todas as redes sociais.       Consequentemente, as mulheres sentem as dores desse erro na convivência com a sociedade. No ambiente do trabalho, o assédio moral é constante devido as barreiras que as mulheres tiveram que quebrar para trabalhar lado a lado com o sexo oposto, uma conquista enorme quando se comparada a antiga Grécia, mas ainda faltam muitas, como a equiparação salarial entre os gêneros. Outro preconceito se dá na área acadêmica ligada a ciências exatas, como mostra um vídeo divulgado nas redes sociais feito pelas alunas do curso de engenharia da universidade de são Paulo, onde elas protestam contra o abuso que sofrem, pois os alunos as julgam de incapaz de terminar o curso.       É, portanto, imprescindível a igualdade de gênero no século XXI. Para isso, é preciso tratar a discriminação perpetuada pela velha mídia, logo, o poder legislativo deve elaborar uma leia contra o sexismo, de forma a evitar a circulação desse pensamento. As empresas e instituições de ensino deve punir toda forma de assedio e preconceito por gênero, criando uma ouvidoria para receber as denúncias. Dessa forma, a sociedade se libertará dos pensamentos arcaicos de Atenas presentes até os dias atuais.