A definição de gênero veio para distinguir os sexos tal qual seus direitos, deveres, costumes e gostos. Entretanto, implícito nessa definição está uma hierarquização de funções nas quais se estabelece características sobrepostas a outras. Desse modo se instala na sociedade quais os deveres masculinos e quais os femininos. Ao analisar a história percebe-se que a mulher começa a trabalhar fora do setor doméstico com o surgimento das indústrias e das primeiras guerras.Com a necessidade de soldados na frente do campo de batalha muitos pais de família deixam seus lares. Nesse momento surge como principal representante familiar a figura feminina. No século XVIII as mulheres começam a entrar no mercado de trabalho e a desempenhar papeis antes destinado exclusivamente a homens. Contudo sua função doméstica permanece inalterada, e o seu trabalho fabril só é um acréscimo sua já intensa carga horária. Por vezes o conceito de função da mulher está ligado ao trabalho doméstico e a reprodução. Entretanto, não é de hoje que as mulheres lutam por mais e acreditam que a sua capacidade está ligada a qualquer papel que queiram desempenhar. Ocasionalmente o sexo feminino é vitima de crescentes injustiças trabalhistas, desacreditado e desvalorizado pelos pensamentos machistas ainda comuns no século XXI. Constitucionalmente o subjugado sexo frágil tem o mesmo direito atribuído aos homens. Porém ainda é a maior vítima dos abusos patronais. Destarte, a figura feminina precisa ser vista com maior credibilidade. Os orgãos governamentais precisam fiscalizar o cumprimento das leis em defesa de uma maior igualdade de gênero. Assim como a mídia precisa ser um instrumento de incentivo a valorização do trabalho feminino. Não só a comunidade precisa abandonar os ideais machistas, como também a família desde cedo precisa ensinar valores de igualdade. Por fim a junção desses importantes instrumentos sociais farão com que a igualdade não se torne uma utopia.