Enviada em: 23/08/2017

De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade pode ser comparada a um “corpo biológico” por ser, assim como esse, composta por partes que interagem entre si. Desse modo, para que esse organismo seja igualitário e coeso é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Contudo, isso não ocorre, pois em pleno século XXI, principalmente as mulheres ainda são alvos de desigualdade. Esse quadro de discrepância com esse setor é fruto, principalmente, de uma cultura de valorização do sexo masculino, o estigma do sexo frágil e a desigualdade salarial.  Primeiramente devemos analisar as profundas raízes da sociedade patriarcal na qual sempre subestimou e subjugou as mulheres. Dessa forma, muitas pessoas julgam ser correto tratar o sexo feminino de maneira diferenciada e até desrespeitosa. Ao se examinarem alguns aspectos, verifica-se que a diferença salarial entre mulheres e homens no Brasil é uma das maiores do mundo, e equiparar a condição dos dois sexos no país levará um século. Essas são algumas das conclusões do Relatório de Desigualdade Global de Gênero.  Entretanto, podemos observar que o movimento feminista ganha força dia a dia. A luta pela equidade de gêneros se consolida e ganha apoio não só de mulheres, mas de homens também. Recentemente ocorreu no EUA, a Women’s March, que contou com a presença de famosas como Madonna, Ariana Grande e mais 500 mil pessoas. A manifestação tinha como objetivos a reivindicação da igualdade de gêneros. Portanto, se pensarmos como Durkheim, e termos em vista do que foi mencionado. Os educadores e a família devem se informar para que possam conscientizar as crianças contra o sexismo. Cabe aos meios midiáticos a propagação de informação e conhecimento, que pode ser em conjunto a algumas ONGs que já realizam este trabalho em campanhas pela igualdade. Para que se plasme a ideia de que homens e mulheres são iguais.