Enviada em: 10/09/2017

No Brasil, a constituição de 1988, conhecida como constituição cidadã, destacou-se por assegurar importantes direitos, dentre eles o da igualdade de gênero. Entretanto, manifestações como o movimento feminista - que lutam pela equidade econômica, política e social entre homens e mulheres- demonstram que tal direito não se encontra em todos os setores da sociedade, problema esse que é agravado e estimulado pela cultura machista ainda latente no país.                                                                 O reconhecimento do trabalho feminino através do salário pago, por exemplo, mostra-se desigual. Segundo pesquisa realizada pelo IBGE, as mulheres estão ficando mais qualificadas e equiparando sua escolaridade com a dos homens, contudo, a renda não é a mesma, já que estas ganham cerca de 60% do salário dos indivíduos do sexo oposto. Não obstante, a representação feminina brasileira na esfera política é pouca, ainda mais em um país composto em sua maioria por mulheres. Ademais, a violência de gênero contra as mulheres e a população LGBT também configura-se como forma de desigualdade e chama atenção pelos números crescentes de casos delatados.    Assim sendo, os problemas relacionados ao gênero têm raízes patriarcais e influenciam a desigualdade na sociedade hodierna, por conseguinte, dificultam o seu desenvolvimento e aperfeiçoamento como ambiente mais justo. Nesse âmbito, espera-se que sejam valorizados os discursos das minorias por equidade. Tal ato já influenciou alguns feitos, como a adoção de nomes sociais de indivíduos transgêneros em universidades.    Portanto, as instituições formadoras de conduta cidadã, como a escola e a família devem discutir com jovens e crianças acerca das diversidades de gêneros e da importância do combate ao sexismo. Para tanto, as escolas e as universidades podem se utilizar de palestras educativas e debates entre alunos.Outrossim,os meios de comunicação devem servir como ferramenta de divulgação e promoção de movimentos como o LGBT e o feminista a fim de conseguir uma maior adesão por parte de homens e mulheres.