Enviada em: 23/09/2017

“Um mundo de igualdade não é feito de pessoas iguais, mas de pessoas com direitos iguais para serem diferentes“, a constatação de Rosana Herman há algum tempo adverte a sociedade contemporânea. Entretanto, essencial alerta ainda hoje continua subentendido por grande parte dos indivíduos. Com isso, apesar dos importantes avanços, infelizmente o preconceito e a intolerância mantêm fechada a porta que leva a equidade entre os gêneros.   Além do mais, em primeiro lugar, é fundamental ressaltar que essa visão unidirecional acarreta consequências desastrosas. Como se percebe em um caso na cidade de São Paulo, onde um garoto de 14 anos, filho de um casal homossexual, foi espancado na escola e veio a óbito. Os adolescentes que o agrediram são o reflexo de uma sociedade que acredita que preconceito é questão de opinião. Para evitar mais tragédias, nota-se a necessidade de assegurar o igual respeito  entre os gêneros.   Ademais, o sexo feminino similarmente se destaca por sofrer com as limitações de uma sociedade patriarcal. Há quem diga, no entanto, que homens e mulheres não só alcançaram direitos iguais, como em alguns aspectos elas são privilegiadas pelo estigma de sensibilidade, no Brasil, o não obrigatório alistamento no exercito é tido como um exemplo. Esses parecem não compreender que exato fundamento é discriminatório, e confirma a tese de que a uniformidade dentre eles ainda está distante.   Por conseguinte, para possibilitar os novos avanços nessa questão, cabe a escola através de muito dialogo e palestras semanais, desenvolver nos jovens certa consciência social para assim construir um futuro de igualdade entre os gêneros, a mídia visando o mesmo fim, fica o papel de elaborar comerciais de TV, e novelas que destaquem o assunto. Quanto ao poder judiciário, por meio de novas leis, compete a missão de estabelecer punições mais rígidas para aqueles que ferirem a moral psicologia ou física de outros por discriminação. Eis assim um amanhã  justo e humanizado.