No âmbito contemporâneo, existem inúmeras discussões a respeito da identidade de gênero. Atualmente, um indivíduo não deve depender de uma divisão binária biológica (homem ou mulher) para a definição de sua opção sexual, no entanto, a sociedade impõe categorias padrões de papeis rígidos a serem seguidos a partir de suas características genitálias. A autodeterminação sexual de todo ser deve ser considerada, e respeitada sem causar constrangimento a ambos. A opção sexual de um indivíduo, depende de quatro aspectos, sendo eles: As características biológicas, sua identidade psicológica, seu papel social e sua preferência afetiva. As características fisiológicas, portanto, não vogam a definição de sexo psicológico. Em suma, a sociedade vigente, impõe determinadas ações a partir das características genitálias dos seres enquanto crianças, como por exemplo, o quarto rosa para meninas e azul para meninos, ou até mesmo a classificação de brinquedos que serão ofertados, para anteceder as aptidões adultas pré determinadas, que quando se mostram divergentes desencadeiam um predomínio de intolerância. Desse modo, observa-se uma questão de gênero binária imposta pela sociedade patriarcal em um mundo de utopia em questão de gênero plural, pois, o ser humano tende a temer e desprezar tudo aquilo que desconhece, e julga como errado. Levando em consideração os fatos apresentados, a determinação do sexo vai além de aspectos binários biológicos e se caracteriza como uma identidade psicológica sexual, sendo assim, deve ser respeitada pela sociedade, sem causar divergências de comportamentos sociais, contudo, o governo deve intervir para preservar a integridade destes cidadãos, como também, administrar a conscientização de uma sociedade intolerante, para que exista respeito nas relações sociais cotidianas.