Enviada em: 28/09/2017

Há poucos meses, o bordão ''bela, recatada e do lar'' dito pela primeira-dama Marcela Temer, ganhou proporções gigantescas e gerou a revolta, principalmente, das feministas. Já que, há séculos essas mulheres buscam igualdade de gênero e ideais como esse corroboram para com o comportamento machista. Esta busca enfrenta diversas batalhas, tal como a luta contra o estigma do "sexo frágil", sendo assim rotuladas. E, além disso, o sexismo no mundo corporativo que colabora com a desigualdade de gênero em pleno século XXI. Primeiramente, as mulheres vem mostrando ao sexo oposto que tal título imposto à elas, não as pertence. Um exemplo bastante conhecido, é o da Joana Darc, símbolo da resistência francesa contra a invasão inglesa na Guerra dos Cem Anos, que nesse ínterim, mostrou-se mais que uma camponesa iletrada. Ela, entre muitas outras mulheres, revelaram ao mundo o quanto o sexo feminino é subestimado e subjugado ao receberam tal estigma. Simultaneamente, enfrentam o preconceito devido o gênero em seus trabalhos. O sexismo mostra que aos poucos vem perdendo a força, porém, a desigualdade no meio corporativo ultrapassa o extrato salarial. Já que, ao pesarmos a condição de ser mulher e negra, o  resultado é ainda mais assombroso, visto que também sofrem com o racismo, mesmo nos dias atuais. Um fato marcante que ganhou esse ano enorme destaque, foi o filme "Estrelas além do tempo", que conta a história de três mulheres negras. Elas trabalhavam para a NASA e tiveram um importante papel no envio do homem à Lua,  durante a Guerra Fria. Mas, além das diversas humilhações devido suas características biológicas, só foram reconhecidas por tal conquista  muitas décadas depois do ocorrido. Logo, como citado inicialmente, a revolta pelo que foi dito não é por causa de sua opção, mas  por caracterizar o padrão de mulher perfeita, imposto por conservadores. Sendo assim, a ação de meios midiáticos em conjunto com ONGs, ao disseminarem informações históricas pouco conhecidas  que mostram a capacidade e força das mulheres, pode ajudar a construir um novo e melhorado olhar sobre elas. Ademais, o Poder Legislativo, para garantir essa igualdade de gênero, deve formular uma lei obrigando às empresas pagarem salários iguais para pessoas que exercem cargos e deveres semelhantes, não privilegiando o gênero,  mas a real capacidade do indivíduo.