Enviada em: 02/10/2017

Berço de filósofos como Sócrates e Aristóteles, a cidade de Atenas tratava a mulher como não cidadã, ser inferior e limitava-a ao ambiente doméstico. Ainda hoje luta-se pela igualdade de gêneros, para conferir a toda população mesmos direitos e a liberdade de identidade. Quebrando assim ideias e conceitos engessados advindos do meio cultural e social.   Em uma primeira análise, é importante destacar que a sociedade em sua totalidade sofre com os papéis preestabelecidos pela mesma. Por exemplo as mulheres, que são personagens frágeis e domésticos, os homens durões e obrigatoriamente provedores do lar e a comunidade LGBT que não possui papel algum sendo assim marginalizada. Visto isso, os estereótipos criados e a exclusão limitam a experiência e a identidade de das pessoas.   Podemos observar que o papel dado às pessoas depende do sexo e da cultura na qual estão inseridos. Por certo, a perpetuidade dessas ideias se explica pela passagem de geração em geração. Entre essas ideias o machismo se destaca e é um equívoco pensar que o mesmo é praticado apenas por homens. Isto é, muitas mulheres são machistas e criam seus filhos nesse molde. É comum a repressão da sensibilidade masculina e o estímulo ao aprendizado de atividades domésticas ás meninas.  Por fim, os moldes ensinados no ambiente familiar são enraizados e levados como crença no dia-dia, aparecendo em vários ambientes, como o mercado de trabalho e os tribunais que oferecem respectivamente salários e justiça desigual a ambos os sexos.  Em função do exposto fica claro que para acabar com a desigualdade entre os gêneros medidas são necessárias. Logo, o Ministério da Educação deve criar palestras nas escolas para pais e alunos sobre a temática de gêneros, destacando o respeito entre os sexos e as possibilidades que todos podem ter. Além disso o órgão legislativo deve estabelecer leis para assegurar a igualdade de direitos, salários, e benefícios para ambos os sexos. Conferindo assim qualidade de vida para a sociedade.