Equidade. É um dos direitos assegurados pela Constituição de 1988 para todo e qualquer brasileiro(a).No entanto,mesmo com avanços no eixo legislativo a questão da igualdade de gênero no Brasil ainda enfrenta inúmeras adversidades.Assim,é necessária uma análise das razões que fazem perdurar a problemática mencionada,além de encontrar de caminhos para,enfim,soluciona-lá. Em primeira instância,vale ressaltar como um fator para a manutenção do dilema exposto o grande contraste no mercado de trabalho em relação ao sexo do trabalhador.É correto afirmar a existência de uma disparidade quanto ao salário fornecido a um homem e a uma mulher de mesmo nível de escolaridade,sendo o dela,significativamente, menor,como comprovam pesquisas do IBGE, as quais asseguram que o rendimento feminino equivale a 66% do masculino.Dessarte,tal aspecto revela a persistente mentalidade de considerar esse gênero como incapaz de exercer determinada função. Em adição,além de ser perceptível na economia do país,o referido impasse também contribui para casos de feminicídio o qual é caracterizado,na maioria das vezes, como uma violência doméstica e familiar.Para compreender tal contexto é essencial entender o surgimento do patriarcalismo no Brasil Colônia, o qual encontra-se enraizado na cultura e na sociedade da pós-modernidade,contribuindo para esse fim. Fica clara,portanto, a relevância do diálogo sobre o tema exposto.Em suma,compete ao Ministério do Trabalho averiguar e combater a mencionada discriminação da mulher no mercado de trabalho,por meio de investigações e coleta de dados de onde ocorrem,com mais frequência,tal tipo de atitude, a fim de minimiza-lá e, por conseguinte, incentivar a nação a construir novos papeis para o sexo feminino no âmbito social.