Enviada em: 26/07/2018

A cultura patriarcal que ainda persiste na sociedade, em pleno século XXI, difama a mulher e a coloca, submissa ao homem, fazendo com que, hodiernamente, mais de 100 mulheres sejam estupradas por dia no Brasil, de acordo com dados do próprio Governo Federal. Nesse hiato movimentos como o feminismo surgem como uma forma de romper esses conceitos e reverter essa situação, contudo, sofrem muita repressão. Cabe agora analisar os motivos desse tipo de violência e como combatê-lo.         Em primeiro plano, tem-se que antigamente, as mulheres estavam sobre o domínio dos homens, sendo assim, não tinham voz nem vez. Criadas e ensinadas a cuidar do lar e dos filhos, eram vistas apenas como um objeto reprodutor e tidas para satisfazer seus maridos, por isso, eram abusadas inúmeras vezes. Essa cultura patriarcal traz consigo não somente uma visão estereotipada sobre como as mulheres devem se comportar na sociedade, mas também gera, como consequência, o estupro.         Além disso, sentimentos de culpa e medo, fazem com que 90% das vítimas sofram caladas. Em 2016, uma jovem de 16 anos foi estuprada por 30 homens, e teve um vídeo exposto na internet, no qual se encontrava nua e desmaiada no chão. Inacreditavelmente, ainda foi julgada por parte da população que condenava a suas atitudes e vestimentas como justificativas para tal ato. Isso mostra o quão longe a sociedade está de reverter essa triste realidade, que vem tentando destruir a confiança das mulheres e todos os direitos já garantidos.         Depreende-se, portanto, que os casos de estupros e todas as suas consequências não devem mais ser tolerados. Para isso, o Ministério Público atuaria na criação e maior execução de leis que protegem as mulheres contra esse tipo de situação, e também, mais Delegacias das Mulheres para lidar com situações de abuso. Além disso, às instituições escolares, devem promover debates sobre o tema, expondo não somente a importância da denúncia, mas propagando a igualdade entre os sexos e o respeito ao próximo. Com isso, todas e quaisquer formas de assédios serão esquecidas, mesmo que em um processo lento, contribuindo assim, para uma sociedade cada vez mais livre de preconceitos e discriminações.