Enviada em: 27/07/2018

No Brasil, a história do estupro vem desde o século XVI com o colonização das Américas de quando os portugueses chegaram e encontram as mulheres indígenas, abusando-as sexualmente, logo adiante isso se repetiu aos negros em que os senhores escolhia um escravo pra abusar afim de gerar bebe para então vender. Com isso, é preciso salientar que essa herança patriarcal, tem vestígios até hoje na sociedade, já que o machismo e o silêncio das vítimas só piora o contexto atual, porque já como disse Mahatma Gandhi “ Aquilo que se faz no presente determina o futuro. “   Sabe-se, que o homem tem um viés ideológico de se sentir superior ao sexo feminino, de modo que muitos até agridem sexualmente as vítimas, isso tem parcela também sociedade machista que agrega imputação da culpa na mulher . Em Israel, assim como em todo Oriente Médio, o ato do estupro não era entendido como um abuso, mas sim como um adultério. Visto que a mulher era vista como propriedade do homem, a vítima do crime era o homem, que detinha a propriedade que fora “danificada”. No entanto, essa visão machista e hipócrita apenas retrocede a mulher, que apenas é vista como um mero objeto sexual afim de satisfazer a vontade do homem e essa banalização da violência sexual consequentemente gera medo, ocasionando o silêncio.    Ademais, é preciso salientar que não se vê nem nos livros de história sobre o estupro recorrente a época da colonização e esse silêncio se dá até aos dias de hoje. Segundo dados de 2017 da folha de São Paulo o Brasil atinge 135 estupro por dia, esse número que devia assombrar as pessoas está sendo visto como qualquer outra coisa é desta forma banalizando como cultura .Com isso, a banalização do estupro acabam funcionando conforme a segunda a lei de Newton, a lei da inércia, a qual afirma que um corpo tende a permanecer no seu movimento até que uma força suficiente atue sobre ela mudando de percurso, o que dificulta ainda mais para os indivíduos lidar com essa situação.       Portanto, torna-se evidente a necessidade de uma tomada de medidas para então desfazer a visão da cultura do estupro. Por conseguinte seria importante exigir educação de gênero nas escolas, desde os primeiros anos escolares para a então desconstruir da ideologia machista nas crianças, destacando punição dura para os estupradores e reeducação para que voltem a sociedade sem oferecer riscos as mulheres, funcionando conforme a força descrita por Newton mudando de percurso de lugar diante desse problema. Só assim será possível desconstruir a imagem da cultura do estupro no Brasil.