Enviada em: 27/07/2018

Combatendo a cultura do estupro     Diversas pesquisas mostram, há anos, a vergonhosa prevalência da violência contra a mulher. De acordo com o site Estadão, o Brasil registrou um estupro a cada 11 minutos em 2015. Além disso, cerca de 70% de toda essa perversidade é cometida contra crianças e adolescentes. Mas como essa má conduta pode ser evitada?      Inúmeras vezes, o agressor acha que por uma mulher estar usando vestes curtas, bêbada, ou simplesmente sem vontade de ter relações sexuais, que ela deve ser violentada. De acordo com o filósofo DVescovi, "Assediadores só aprenderão a respeitar o outro quando sofrerem as consequências de suas ações maléficas". Isso torna nítido que todas as mulheres devem se comportar da forma que desejarem, e que os agressores venham ter suas punições à altura, pois, na sociedade cotidiana, o respeito e aceitação da mulher como ela é tem que prevalecer.      Para muitos, essa conduta pode ser solucionada através da castração química, pois acham que o agressor sofre de problemas mentais, mas na verdade, a conduta vem a partir de uma decisão consciente de quem pratica o crime devido à cultura do estupro. Assim, a solução está na mudança de pensamento da sociedade em relação à mulher.      Portanto, é de extrema necessidade acabar com a objetificação da mulher, e consequentemente com o ato sexual irregular. O ponto fundamental, é ensinar as crianças desde cedo que, o respeito e a igualdade em relação à mulher deve prevalecer em toda e qualquer circunstância. Sendo assim, não serão desenvolvidos futuros agressores e pode haver um futuro mais respeitoso para ambas as partes. Deve haver também punições mais severas para quem cometer tais crimes, como por exemplo aumento de pena, mas sempre respeitando os direitos humanos. A partir disso, pode ser desenvolvido um país menos violento para as mulheres.