Desde o Iluminismo, conclui-se que uma sociedade só prospera quando um ser se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando o assunto é o combate à cultura do estrupo, muitas vezes, essa mobilidade não é vista. Nesse contexto, deve-se analisar os costumes machistas presente na sociedade e, também, a impunidade diante a assédios. Nesse sentido, ressalta-se a cultura machista que permanece na sociedade atual. Ainda sob esse ângulo, a filósofa Hannah Arendt, com o conceito "a banalidade do mal", afirma que o pior mal é aquele visto como algo cotidiano, corriqueiro. Haja vista que, com os costumes machistas existente no âmbito social, prega que é algo comum a mulher ser culpada por qualquer constrangimento sexual que venha a passar como, por exemplo, ser cantada na rua, normal ser estuprada por estar bêbada ou usando roupas curtas, contudo, representa um grande mal no meio . Ademais, atrelado a cultura do corpo social, salienta-se a impunidade em casos de assédios contra as mulheres. Nesse viés, conforme o Anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, todos os anos cerca de 50 mil pessoas são estupradas no Brasil. Todavia, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada estima que os dados oficiais representem aproximadamente 10% dos casos ocorridos no território nacional. Desse modo, as pessoas que sofreram algum casos de estrupo, muitas vezes, não notifica o acontecimento gerando a falta de penalidade. Portanto, mediante os fatos expostos medidas devem ser tomadas, a fim de melhorar o panorama em questão. Destarte, o Ministério da Educação, em parceria com os Governos Municipais, devem promover palestras e grupos de debates na escolas, para os jovens e seus responsáveis, ministrados por educadores sociais, com objetivos de inibir que as futuras gerações cresça com a cultura do estrupo, mas sim da ética moral. Outrossim, cabe ao poder Legislativo, através do Ministério da Justiças, fazer leis mais severas contra os crimes de estupros, assim encorajando as vítimas a fazer denúncia para que seja punidos os criminosos.