Enviada em: 08/09/2019

Promulgada pela ONU em 1948,a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social.No entanto,no Brasil,a cultura do estupro impossibilita que as mulheres desfrutem desse direito na prática.Nesse contexto,não há dúvidas de que essa prática desumana é um desafio.Diante dessa perspectiva,cabe avaliar os fatores que favorecem essa quadro.   É importante saber que um dos principais fatores que contribui para essa prática brutal é o machismo estrutural.Segundo Simone de Beauvoir,escritora francesa,o homem é definido como ser humano e a mulher,como fêmea.Sob tal ótica,é visível que a mulher sempre foi vista como inferior ao sexo masculino e devido a isso o machismo se perpetuou,trazendo como consequência o estupro,ato desolador que,infelizmente,se tornou natural atualmente e que precisa ser combatido.   Faz-se mister,ainda,salientar a falta de segurança que as mulheres sofrem como impulsionador do problema.De acordo com Renato Cunha,juiz brasileiro,a lei é falha,assim como a sua aplicação.Nesse sentido,convém lembrar que mesmo com leis que protegem as mulheres,elas se mostram falhas em sua aplicação,assim,essas vítimas ficam inseguras,com medo do que pode ocorrer a elas e suas famílias,portanto,é necessário que as leis sejam fortificadas para combater e desconstruir a cultura do estupro.   Logo,a mídia,em primeiro plano,deve promover campanhas,por meio de propagandas com o intuito de mostrar a população a importância de desconstruir a cultura do estupro.Já o Governo,em segundo plano,deve intensificar as leis,por meio de penas mais rígidas com o intuito de não deixar os criminosos impunes e,assim, as vítimas ficarão mais seguras.Espera-se,com isso,que a cultura do estupro seja desestruturada e que as vítimas tenham seus direitos,também,na prática.