Enviada em: 30/07/2019

"A violência de gênero é um reflexo direto da ideologia patriarcal, que demarca explicitamente os papéis e as relações de poder entre homens e mulheres. Como subproduto do patriarcalismo, a cultura do machismo, disseminada muitas vezes de forma implícita, coloca a mulher como objeto de desejo e de propriedade do homem, o que termina legitimando e alimentando diversos tipos de violência, entre os quais, o estupro, e pela imputação da culpa pelo ato à própria, Fato que vitimiza duplamente as vítimas.    A priori, O Código Penal brasileiro tipifica o estupro no Art. 213 com o título dos crimes contra a dignidade sexual. Outrosim, é imprescindívil listar que qualquer ato que seja praticado como forma de chamar a atenção do indivíduo para práticas sexuais e ,consequentemente, proporcione algum tipo de desconforto para à vítima, pode ser considerado  um dos pilares da cultura do estupro. Pois, a ocorrência desses atos implicam em margens para a ocorrência do tipo de violência já condenada pela lei.  Ademais, é essencial citar que toda ação que tem por objetivo intimidar uma pessoa por meio de apelo sexual, pode ser considerada assédio. Contudo, nem sempre o autor do impasse é visto como vilão, visto que alguma característa do corpo, forma de se vestir, ou, de se expressar da vítima, no que tange a perspectiva do agressor,  "podem justificar" a ocorrência desse ato. Dessa forma,  os indivíduos que sofrem dessa mazela, muitas vezes são vistos como culpados. Destarte, consoante o pensamento da socióloga Colette Guillaumin, a coação sexual é uma prática utilizada para oprimir as mulheres, ameaçá-las. Salvo que na maioria das fezes as vítimas são do sexo feminino. Portanto, As mídias de telecomunicações (Tv e internet) devem promover uma campanha, em forma de anúncios, além de vídeos e posts, que chamem a atenção das autoridades e incentivem denúncias. Com o fito de combater o assédio, como também, todas as suas formas. Assim, as ideologias que legitimam a violência sexual serão combatidas.