Enviada em: 31/03/2017

No filme Homem Aranha, há uma cena em que Mary Jane é levada para um beco por quatro homens. Fica-se evidente que haveria um estupro. Apesar disso, a mocinha do filme é salva pelo herói. Fora das telas, cerca de 50 mil pessoas são estupradas a cada ano e, além de não serem salvas, ainda são acusadas de causadores do crime.     Assim, a cultura do estupro se funde em todas as esferas da sociedade, isso devido à herança patriarcalista e machista em que se referem à mulher como objeto e que defendem o estupro quando a vítima está bêbada, ignora uma cantada na rua ou usa roupa curta. É necessário culpar os verdadeiros criminosos e deixar as vítimas serem apenas vítimas.      Afinal, na Arábia Saudita, onde vigora a ordem de burca e de niqab, em que a única parte do corpo amostra é são os olhos, os sauditas acreditam que mulher com muita maquiagem são as causas dos assédios em público. Apesar da realidade do Brasil ser diferente, a mentalidade machista continua. Além disso, as pesquisar sauditas levam a crer que se as brasileiras usassem burca, não eliminaria o estupro, afinal, os abusos acontecem, também, em casa pelos companheiros da vítimas.     A fim de acabar com a cultura do estupro, o MEC instituirá ,nas escolas, palestras ministradas por psicólogos, com o objetivo de orientar e trabalhar o respeito ao próximo para que ele ocorra independente de idade e sexo. Aliado a isso, o ministério da cultura organizará peças teatrais que valorizem a mulher e apresente uma ideologia igualitária. Além disso, a família tem um papel fundamental de exemplo, acabando com as piadinhas machistas. Assim, condenando os verdadeiros vilões e trabalhando em uma cultura oposta, a do estupro poderá ser eliminada.