Enviada em: 09/04/2017

A Cultura do Estupro transmite a aceitação do estupro como parte da vida em sociedade, onde o corpo da mulher normaliza-se como passível à violação e é ainda objetificado. Infelizmente, o ser humano, de maneira geral, evoluiu pouco quanto ao seu comportamento em comunidade, persistindo costumes patriarcais e machistas contra o sexo feminino, ponto este crucial a ser modificado imediatamente por meio da educação.    Um fato em 2016, quanto ao caso de estupro coletivo a uma jovem carioca, chocou o país ao revelar a crueldade presente neste ato criminoso. Entretanto, esta realidade é bastante comum e consentida nos diversos meios sociais, ao proclamar pela cultura do estupro a confusão geral sobre o consentimento e a forma como lidar com a problemática entre as vítimas. Este fato poderia ser modificado pela instrução educacional sexual adequada e o esclarecimento sobre o limite do consentimento.      Partindo destes princípios, mais bem estruturados na educação, pode-se modificar o fato de a cada 11 minutos uma mulher brasileira ser vítima de estupro no país, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O conhecimento sobre os limites estabelecidos entre os indivíduos e os direitos da mulher tornam-se fundamentais a este combate.     Diante do exposto, conclui-se que o investimento educacional em escolas sobre a sexualidade e o respeito aos gêneros no Brasil deve ser amplamente difundido contra esta causa alarmante. Órgãos como o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual ou ONG´s como Think Olga são de extrema importância ao apoio necessariamente fornecido às vítimas, além de estruturar, juntamente a educação pública fornecida pelo governo, combates eficientes a esta realidade desumana.