Enviada em: 29/05/2017

Os casos de estupros no Brasil tem apresentado aumentos significativos no decorrer das décadas. De acordo com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, equivalendo um total de 45.460 pessoas por ano. Nesse âmbito pode-se analisar que a problemática ainda persiste por caráter ideológico e social.     Segundo a psiquiatra Sahika Yuksel, "o estupro não é um ato sexual, é um ataque". Nesse sentido, a educação estereotipada de sujeição por parte da classe feminina ao masculino ainda torna-se comum hoje. Indubitavelmente, o modo de pensar de muitas famílias ainda falha, uma vez que se prega que autoridade máxima deve ser concedida ao homem, desde atividades domiciliares, até a submissão no sexo, o que perpetua o motivo da problemática ainda existir. Deste modo, trazendo a veracidade as palavras do filósofo Karl Marx ao escrever: "a história da sociedade até ao nossos dias é a história da luta de classes". Outrossim, as leis que punem respectivos agressores ainda se mostram pouco eficientes, tendo em vista a quantidade de casos que ainda ocorre nos mais diversos ambientes.      Conforme a pesquisa realizada pelo Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública), 70% dos estupros acontecem em ambientes domiciliares. Nesse ínterim, o que as tornam transigente para os estupradores, contribuindo para a consumação de pertinentes casos, como por exemplo, o estupro coletivo no rio de janeiro ocorrido em maio de 2016.  Não obstante, faz-se importante a orientação por parte dos pais em destrinchar o famigerado "poder de superioridade" ao sexo masculino em adotar um ambiente igualitário dentro de casa em que ambos possam executar as mesmas atividades domésticas. Ademais, torna-se imprescindível a ação do poder legislativo em criar novas rigorosas leis para os agressores, como: castração química e nos casos que houvesse homicídio, prisão perpetua. Bem como centros de reabilitação psicológico onde vítimas pudessem ter a necessária ajuda. Somente assim, teríamos uma geração com princípios e consciência das ações a qual irão tomar.