Enviada em: 12/06/2017

Apesar de o termo "cultura do estupro" ter surgido na década de 70,o conjunto de ações que configura o estupro já existia no Brasil desde a colonização.Isso se corrobora,por exemplo,quando as índias e escravas africanas eram coagidas a manterem relações sexuais com o "homem branco".Ou seja,essa cultura vem se naturalizando desde a conquista do Brasil pelos europeus e há nos dias de hoje uma culpabilização da vítima pela sociedade.    Essa cultura se mostra ainda mais presente em sociedades patriarcais em que o homem é visto como o chefe supremo e mentor o qual a mulher lhe deve total obediência e submissão.E,assim,pode-se dizer que o machismo teve origem nessas sociedades patriarcais onde a mulher deve agir,se vestir e comportar conforme lhe é estabelecido senão aquela que fugir disso está pedindo para ser estuprada se estiver de roupas curtas,por exemplo.    Além disso,outro fator que contribui para o fortalecimento dessa cultura é a objetificação da mulher através das mídias.Isso pode ser observado em novelas,filmes,programas,revistas e músicas onde há a banalização das relações sexuais e o papel da mulher é proporcionar o prazer.Tudo isso contribui para formar uma consciência errada de que dependendo de como a menina se portar,o estupro pode ser feito.    Portanto,como foi observado acima,o estupro e toda essa cultura que o engloba é problema em questão no país e precisa ser combatido através de medidas eficazes.Uma delas é a fiscalização pelo Governo dos setores midiáticos sobre aquilo que está sendo passado e enraizado nas mentes das crianças e jovens evitando,assim,que haja  formação da consciência machista de objetificação da mulher o que pode ser combatido e fiscalizado também pela família.Outras duas formas de atuação é a criação de mais delegacias da mulher pelo Estado para que a vítima denuncie e também que dê suporte às Varas e Procuradorias existentes para que essas deem a segurança necessária no acompanhamento dos casos.