Enviada em: 07/07/2017

Ao longo do processo de evolução da humanidade, a mulher conquistou diversos direitos, antes renegados, aproximando-se cada vez mais da igualdade entre gêneros. Entretanto, no século XXI, a cultura do estupro ainda é usual na sociedade atual, o que evidencia a recorrente inferiorização da mulher, desde épocas mais antigas, vistas apenas como um objeto de satisfação pessoal.  A priori, é possível perceber que tal cultura deve-se à questões históricas, prova disso presente na carta de caminha, na qual, os estupros cometidos tiveram sua justificativa pela nudez das índias. Em suma, o estupro é constantemente explicado devido as roupas das vítimas, tornando-as culpada pelo crime. A posteriori, é notório a grande parcela de propagandas que induzem a mulher como um prêmio, nas quais, acabam por impelir uma imagem errônea das mulheres. Nesse sentido, acaba por refletir na sociedade uma cultura em que o agressor é visto como vítima da apelação sexual feminina, gerando assim, uma estatística de apenas 35% de denúncia em casos de estupro no Brasil. Fica evidente, portanto, que a base da deterioração das mulheres estão fincadas nos hábitos do machismo. A fim de que essa situação seja revertida, o Ministério Da Educação deve investir em palestras reafirmando o direito das mulheres na sociedade. Ademais, é necessário a proibição de propagandas que usem as mulheres como objeto de apelo sexual. Nessa perspectiva, será possível reverter essa realidade.