Enviada em: 02/09/2017

Diga não a cultura do estupro      Estupro: Crime que consiste no constrangimento a relações sexuais, por meio da violência; Um crime cada vez mais frequente no Brasil, onde as vitimas em sua maioria são mulheres, geralmente é subnotificado, normalmente por medo, vitimas tendem a ficar caladas, ainda mais quando a vitima acaba por ser do sexo masculino. Segundo pesquisas feitas pela Ipea, cerca de 70% dos casos são realizados por pessoas que possuam algum tipo de ligação com a vitima, o que torna a utilização do silencio como principal solução.       Além disso, de acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, todos os anos cerca de 50 mil pessoas são estupradas no Brasil. E ainda de acordo com o Sinan (Sistema de Informações de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde) cerca de 70% dos casos as vitimas são crianças e adolescentes, contudo esse dado pode ser bem maior do que o esperado, pois normalmente quando a vitima é do sexo masculino, o sentimento de vergonha acaba por acarretar em silêncio, o que não permiti saber o verdadeiro total de casos. Ainda segundo estudos realizados nos Estados Unidos cerca de um a cada seis homens já sofreu algum tipo de abuso de caráter sexual.       Não apenas esse dado é alarmante, como também somente em 2014, foi constatado que a cada 11 minutos um caso de estupro foi notificado. Entretanto, um caso mexeu com muitas pessoas que foi a liberação de um indivíduo que ejaculou no pescoço de uma jovem, em um transporte publico em São Paulo, aonde o juiz afirma que não houve constrangimento e nem grave ameaça, o que para muitas pessoas foi considerado absurdo para entidades de cunho judiciário a conduta do juiz foi adequada pois segundo o artigo 61 "LCP - Decreto Lei nº 3.688 de 03 de Outubro de 1941 Art. 61. Importunar alguém, em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor: Pena - multa, de duzentos mil réis a dois contos de réis."       Com isso, é notório perceber que é necessário uma atualização das leis da constituição para que se possa ser feito uma justiça mais firme, além de ser feita a utilização de palestras para a conscientização da cultura do estupro, aulas de defesa pessoal fornecidas pelo governo, ou por ONGs, podem ajudar na diminuição dessas graves estatísticas.