Enviada em: 18/09/2017

É indubitável que a questão do estupro é constante alvo de insubordinação e de configurações revoltantes no Brasil. Desde a época da Escravidão quando as negras escravas eram violentadas sexualmente pelos seus senhores e por conseguinte, ficavam grávidas e tinham os seus filhos vendidos o impasse persiste. Podê-se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam essa questão de ser resolvida.  O ato de violentar sexualmente uma mulher é notório atualmente na sociedade brasileira, visto que o gênero feminino está cada vez mais inferiorizado e desrespeitado pelos homens. Ademais, no período escravagista dentre os escravos negros, um era escolhido para ser usado como reprodutor, este tinha como intuito estuprar as escravas para engravidá-las e gerar assim novos escravos para serem escravizados junto com os demais. Nesse âmbito, é possível afirmar que nos dias atuais, não é esse o objetivo do homem que abusa sexualmente de uma mulher, mas sim de domínio, uma vez que o sexo masculino se sente honrado ao cometer certas exorbitâncias.   Além disso, no Brasil a miscigenação começa devido ao estupro que foi severamente praticado no inicio do descobrimento pelos portugueses com mulheres indígenas. Contudo, pode- se afirmar ainda que a consequência de um estupro pode gerar muito mais do que uma gravidez, doenças sexualmente transmissíveis podem ser contraídas, prejudicando assim a saúde e a dignidade  da mulher.   Convém, portanto ao Poder Público criar leis mais cabíveis no que se refere ao tempo de prisão relacionado a esse crime é necessário também um acompanhamento psicológico a esses detentos, dado gratuitamente pelo Ministério da Saúde, para que esses atos sejam repensados  e que assim não voltem mais a serem cometidos. Logo, o Estado de cada região em conjunto com a Polícia Civil deve fiscalizar mais esses atos e criar um aplicativo de disque denúncia urgente para as mulheres que podem estar sofrente esse abuso que se tornou tão frequente na sociedade  brasileira.