Enviada em: 19/10/2017

No Brasil contemporâneo, a cultura do estupro pode ser analisada como um grande problema social. Sobretudo, quando se observa que o número de abuso sexual é maior em países os quais a educação é precária, vê-se que o Brasil se encaixa nesse perfil, logo evidenciando a omissão do governo. Além disso, pode-se dizer  que o machismo ainda é presente nas famílias brasileiras, agravando, assim, essa temática. Desse modo, deve haver uma maior atenção para a questão da cultura do estupro.         Em primeira análise, é cabível dizer que na Áustria o número de abuso sexual é quase inexistente, pois o governo desse país investe na educação, logo os indivíduos  são  ensinados desde de criança a respeitarem o próximo. Outrossim, oque ocorre no Brasil é o oposto, pois a senadora Simone Tebet afirma que a cada 11 minutos uma mulher é estuprada, o que deixa evidente o descaso dos órgãos públicos , porque não investem na educação. Como diz Paulo Freire, ´´Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda´´.         Em segunda análise, pode-se dizer que em pleno século XXI , ainda há uma distinção na educação do homem em relação a da mulher presente nas famílias, o que acarreta o machismo. Ademais, muitos homens são educados a verem a mulher como um ´´objeto sexual´´ ou até mesmo como um ser  inferior ,logo isso gera a cultura do estupro.             Portanto, expõe-se a necessidade de  que os órgãos públicos invistam na educação,a fim de que se tenha nas escolas a chamada ´´Roda da Consciência´´, com o propósito de  debaterem sobre essa tema, com a finalidade de  conscientizar os alunos a respeitarem o próximo . Outrossim, o governo deve fazer parceria com a mídia , a fim de que essa possa elaborar campanhas socioeducativas,com a intenção de educar as famílias a terem um pensamento mais crítico em relação ao machismo ,educando, assim, de forma igualitária os seus filhos.  Destarte, com essas medidas devidamente implementadas, os cidadãos brasileiros  voltar-se-á para a questão da cultura do estupro.