Enviada em: 17/10/2017

Ao analisar a formação do estado brasileiro, nota-se que, após a chegada dos colonizadores europeus à América Colonial, houve uma disparidade cultural e consequentes casos de estupros. Tal perspectiva é analisada ainda no Brasil atual, tendo em vista a cultura de violência sexual no país, principalmente, contra mulheres, decorrente, sobretudo, da influência de teorias evolutivas somado a fatores educacionais.  Em primeiro plano, é necessário destacar que o ´´Evolucionismo``, intitulado por Darwin, exerce destaque no revés. Nessa ótica, cabe enfatizar que isso possibilitou para que a sociedade nacional formasse, ao longo dos século, um pensamento, em sua maioria, de superioridade masculina, o que foi determinante para a estratificação social, sendo que a maioria das mulheres ocupam camadas subalternas. Ademais, a própria história da nação permitiu a permanência dessa ideia, haja vista que a imagem do ´´senho de engenho`` passou uma característica de domínio do homem. Assim, a mulher, em maioria submissa, tem medo de denunciar o crime sexual.  Outrossim, vale lembrar que a ineficácia escolar em políticas educacionais também é atuante no entrave. Nesse sentido, é preciso salientar que grande das escolas do país trabalham o tema da igualdade de gênero de forma superficial, visto que não realizam palestram afim de demonstrar para o aluno os objetivos alcançados por a figura feminina contemporânea, a priori, no mercado de trabalho. Com base nisso, de acordo com Immanuel kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele, logo a má atuação escolar contribui com uma postura, em parte, conservadora.  Mescla-se necessário, diante dos crescentes casos de estupro no país, portanto, que o mercado midiático elabore propagandas, afim de romper pensamentos hegemônicos masculinos, essas podem contar com imagens de mulheres que marcaram a história. Além disso, o Ministério da Educação, em parceria com escolas públicas, cabe a realização de discurssões, com o intuito de debater a isonomia de gênero.